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Ein Gespräch über die Arbeit investigativer Journalist*innen in Brasilien und Deutschland

[BIld: Illustration für Andrea Dips Reportage «Der Scheiterhaufen ist für uns angerichtet» über den Protest der Schwarzen Frauenbewegung Brasiliens gegen sexualisierte Gewalt, erschienen bei Agência Pública — von Carol Teixeira, https://apublica.org/2016/03/a-fogueira-esta-armada-pra-nos/]

In Brasilien ist der Rechtsextremist Jair Messias Bolsonaro seit Januar 2019 Präsident. Er steht Presse wie Frauen und LGBTIQ* extrem kritisch gegenüber. Seine Präsidentschaft ist eine Herausforderung für feministisch arbeitende Journalistinnen wie Andrea Dip von der unabhängigen Agência Pública, einer 2011 von Frauen* gegründeten gemeinnützigen Agentur für investigativen Journalismus. Andrea Dip recherchiert dort unter anderem zu den Themen Geschlechtergerechtigkeit, sexualisierte Gewalt, Kindheit und dem brasilianischen Gefängnissystem. Seit 2001 macht sie Journalismus zu Menschenrechten und hat verschiedene Auszeichnungen für ihre investigativen Arbeiten gewonnen.

Auch in Deutschland findet investigativer und feministischer Journalismus vornehmlich außerhalb der großen Medienhäuser statt. Und auch hier sehen wir uns mit dem Erstarken der AfD zunehmend mit einer antifeministischen extremen Rechten konfrontiert. Was bedeutet das für unabhängige Medienmacher*innen in Deutschland?

Dazu spricht Azadê Peşmen, freie Journalistin aus Berlin, die unter anderem zu Social Justice-Themen arbeitet und sowohl in großen als auch kleinen Medien (Deutschlandfunk Kultur, Missy Magazine, ZEIT ONLINE) dazu veröffentlicht.

Moderation: Caren Miesenberger ist freie Journalistin und Social Media-Redakteurin und hat vier Jahre als freie Korrespondentin aus Rio de Janeiro vor allem über queerfeministische Themen berichtet (u.a. Missy Magazine, Deutschlandfunk Kultur, Neues Deutschland).

Die Veranstaltung findet auf Deutsch und Portugiesisch statt. Mit Verdolmetschung.

Mehr: https://www.rosalux.de/veranstaltung/es_detail/HU9FW
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„O jornalismo feminista é o futuro?“

Uma conversa sobre o trabalho de jornalistas investigativxs no Brasil e na Alemanha
No Brasil, o extremista de direita Jair Messias Bolsonaro é presidente desde janeiro de 2019. Ele tem uma posição altamente crítica em relação à imprensa, às mulheres e à comunidade LGBTIQ *. Sua presidência é um desafio para jornalistas que relatam sobre assuntos de feminismo, como Andrea Dip, da Agência Pública independente, uma agência fundada por mulheres* sem fins lucrativos para um jornalismo investigativo. Nesta agência, Andrea Dip pesquisa entre outras coisas a igualdade de gênero, a violência sexual, a infância e o sistema carcerário brasileiro. Desde 2001, ela faz jornalismo ligado aos direitos humanos e ganhou vários prêmios por seu trabalho investigativo.

Na Alemanha também, o jornalismo investigativo e feminista ocorre principalmente fora das grandes casas de mídia. E aqui também estamos cada vez mais confrontadxs com uma extrema-direita antifeminista por causa do fortalecimento da AfD. O que significa isso para xs produtorxs independentes de mídia na Alemanha?

A esse respeito vai falar Azade Peşmen, uma jornalista freelance de Berlim que trabalha entre outros com temas de justiça social, e publica em grandes e pequenas mídias (Deutschlandfunk Kultur, Missy Magazine, ZEIT ONLINE).
Moderação: Caren Miesenberger é uma jornalista freelance e editora de mídia social e publicou durante quatro anos como correspondente freelance no Rio de Janeiro principalmente sobre questões do queer-feminismo (entre outros Missy Magazine, Deutschlandfunk Kultur, Neues Deutschland).

O evento será realizado em alemão e português. Com interpretação.

Ilustração para a reportagem de Andrea Dips „A fogueira está armada para nós“ sobre o protesto do Movimento das Mulheres Negras do Brasil contra a Violência Sexual, publicado pela Agência Pública.
De Carol Teixeira

https://www.facebook.com/events/601020003661057/